terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

platônico [3]

Menino bonito, não sei te dizer o tamanho da dor que senti ao saber que passas o mesmo que eu.
Minha permanência ao teu redor dependia de tua resposta. Como não tenho nada a perder, já que teu coração não possuo, irei embora, mas antes direi quem sou.
Sou aquela que tu julgas sua melhor amiga. Que ouve teus segredos, planos e sentimentos, embora nunca fale muito de sentimentos, eu sempre quis saber por quê.
Aquela que, pela sua família, é considerada parte dela. Aquela que para atravessar o labirinto até seu coração, pegou o atalho as amizade, se perdeu e nunca mais achou saída. Aquela que se arrepende amargamente de ter pego esse caminho.
Aquela que preferia simplesmente não te ter, a ter-te por perto sem te ter de verdade.
Aquela que destina a ti pensamentos e suspiros, risos e lágrimas, poesias e palavras.
Aquela que não foi escolhida pelo destino para ser a merecedora do seu amor.
Aquela que vai embora mesmo te amando e levará na bagagem todas as lembranças de momentos imaginados e sonhos ao seu lado não realizados.
Menino bonito, já sabe quem sou, que te amo e que não mais me verás.
Com todo amor e saudade do mundo no peito, seguirei meu rumo sem seu sorriso.
Adeus, Ana.

2 comentários:

Anônimo disse...

aaaahh
eu gosto de final feliiiz ;/

Anônimo disse...

Ihhhhhhhhhh, verdade, essa historia ta ficando com um final triste, e não há possibilidades de se tornar feliz ? rs, maaaas, gosteiiiiiiii mtO, como sempre, escrevendo mtO bem! bjOs