quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Descobrindo...

Um dos nossos maiores erros, talves o que nos faz sofrer mais é entregar o nosso coração a pessoa errada...
Mas é que essa pessoa se mostra tão certa, tão merecedora dos nossos sentimentos, que os entregamos sem pestanejar...
Ai depois vem o arrependimento... se essa pessoa realmente não merece, sua máscara mais cedo ou mais tarde cai, ai o coração dói, porque se assim que a máscara caisse a gente esquecesse a pessoa, seria fácil demais. Ao contrário, a gente pensa mais nela, fica se perguntando porque ela mudou, ou pior: o que fizemos de errado? Nos sentimos culpados sem saber pelo que estamos nos martirizando. Ou então bate aquela raiva, mas como todo mundo já sabe, raiva é sinal que gostamos demais...
E quando a pessoa é merecedora de tal amor, mas não o quer?
Ai dói muito também. Não dá pra entender porque a pessoa não nos deixa fazê-la feliz. Ela apenas não quer te magoar. Você se pergunta também o que fez de errado, mas tem a vontade insessante de acertar, acertar aquele alvo, aquele coração tão bom e tão puro. Você faz de tudo, mas não consegue ao menos fazer a pessoa pensar em você antes de dormir...
Ai vem aquela questão: lutamos pelo que queremos (a famosa insistência) ou desistimos de tal causa possivelmente infundada (a desistência)?
Mas como adivinhar se poderemos conquistar a pessoa?
Como saber se vai valer a pena?
Como saber que não estamos perdendo tempo?
"A vida é curta demais para se perder tempo com quem não gosta da gente!" - disse um amigo meu. Concordo em número, gênero e grau. Mas a vida é tão fácil na teoria, na prática é que as coisas se complicam. A coisa mais difícil de se lidar são os sentimentos, os nossos e os alheios. Sentimentos não se medem, não se pegam, não se controlam, eles apenas acontecem, sem razão, hora ou condição.
Então... insistir é um erro? É se humilhar?
Desistir é um erro? É ser covarde?
São dúvidas tão incoerentes e sem chance de resposta convincentes... Descobrir possíveis erros é fácil, difícil é descobrir as soluções!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Tanto em tããão pouco...

...foi o que aconteceu...
Aprendi tanto em tão pouco tempo... mas não, não foi bem assim, acho que o que aconteceu foi que eu já tinha aprendido, só não havia me dado conta...
EURECA!!!
Foi isso mesmo!
Eu aprendi que em um relacionamento não basta um querer, tem que ser os dois, e tem que querer muito, ambos quererem por igual.
Aprendi que devemos dizer “Eu te amo!” para quem amamos, mesmo que essa pessoa não mereça escutar, porque um dia ela pode precisar ouvir isso e você precisará dizer e poderá ser tarde.
Aprendi que se lágrimas não convencem ninguém, imagine palavras.
Aprendi que mesmo que uma pessoa não esteja mais no seu coração, ela ainda pode magoá-lo, e muito.
Aprendi que nossos amigos são com nossas mães: nós não ouvimos seus conselhos e depois nos arrependemos, e mesmo depois de quebrarmos a cara e voltarmos arrependidos, eles estão lá de braços, ouvidos e corações abertos pra nos receber.
Aprendi que os sentimentos são eternos, mas sou responsável apenas pelos meus, cultivo-os para que sejam eternos, mas se você quiser matá-los -- sim, você pode -- eles irão morrer, e vai doer muito.
Aprendi que a dor tem pontos em comum com o auge de nossa felicidade: sempre queremos estar perto de quem amamos e um abraço sincero é sempre bem-vindo.
Aprendi que o futuro é agora e quanto mais nos preparamos, mais estamos despreparados.
Aprendi que o desprezo e a indiferença doem, mas dói mais pensar é que nós mesmos os procuramos.
Aprendi que... aprendi não, comprovei uma teoria: sim, é verdade que o sentimento mais próximo do amor é o ódio, se um dia eu te odiar é porque já te amei demais.
Aprendi que o tempo não é o melhor amigo, ele dá preguiça e saudade, porém não adianta apressá-lo, você tem que seguir o ritmo dele.
Aprendi que destino não passa de um garoto genioso e travesso: faz o que quer na nossa vida, e o pior: na hora que ele quer.
Aprendi que rir é a melhor coisa, mesmo quando temos vontade de chorar.
Aprendi que chorar também é bom.
Aprendi que nunca é tarde demais para ser feliz... mas já que é para ser feliz... pra que esperar tanto?
Aprendi que chance se dá e não se cobra, se o amor é uma construção... então mãos à obra!
Aprendi que não aprendi tanto em tão pouco tempo.
Aprendi que sabemos de muita coisa, mas não percebemos.
Aprendi que temos medo de aprender, mas temos mais medo ainda de não saber.

Persuasão...

A conquista não passa de persuasão... porém, enfeitada de carinhos e suspiros! Então, deixa eu te persuadir?! Convencerei seu coração de que pra sempre te farei sorrir...
Se eu disser que seu sorriso é lindo, que você é tudo o que eu preciso, eu te convenceria?
E se eu falar que sonho com um dia em que estaremos juntos, a andar sob o céu mais azul, apenas vendo o tempo passar e tudo o que queremos é juntos ficar, te convenceria?
Se eu te contar que você, ao me beijar, fez-me ir ao céu e ouvir os anjos batendo asas, fez-me sentir borboletas no estômago, fez-me sentir o que há muito eu não sentia... uma calma misturada com desejo, uma paz e uma loucura... te convenceria?
Se eu apenas mencionar que você faz meu coração bater mais forte e me tira as palavras quando passa, te convenceria?
E se eu confessar que se pelo menos uma chance você me desse, faria de ti o homem mais feliz, pois o que sinto por ti é de uma pureza notável, algo assim só pode gerar o bem... o seu bem, e com isso o meu bem...

Será que com tudo isso eu te fiz acreditar que o que sinto é puro? Ou será que foi mais uma tentativa inútil?! Acho que não... nada é inútil para coração...

Sei que um dia você irá descobrir o que é amor de verdade, e espero que sejam os meus olhos que te convençam...

domingo, 11 de novembro de 2007

Estive sonhando...

...é o que eu mais tenho feito nos últimos dias! Sonhar, sonhar, sonhar... tão bom...

Não sei o que mudou em mim, mas além de sonhar, estou indo atrás do que quero! E eu não era assim... não mesmo!

Aquele dia... foi tão bom! Podiam ter parado o tempo ali! Acho que a imagem daquele momento eternizando-se é o que me dá forças pra tentar!

Sonhei com a gente num parque, verde, lindo dia de sol... você me levantava, girava, beijava e tudo é tão simples, tão puro, deitar na grama, ver o sol ir embora e a lua chegar. E por falar em lua... que lua!

Sonhei também cm um dia comum, tarde quente e tédio! A campainha toca e eu me preparo para espantar um vendedor. Deparo-me com você e uma flor! Um dia incomum, tarde quente e nada de tédio!

Outro sonho... talvez o meu preferido! Rolando na cama, o sono fugindo, e só de pensar em levantar cedo já me dá preguiça, mas sono que é bom... nada! Leio dias antigos, morro de rir, fujo do choro, reviro fotos e paro na sua: sorriso lindo, dia perfeito, tudo conspirava para aquela foto perfeita! Arranquei de ti o sorriso mais sincero e você tirou de mim o sorriso mais feliz! Olhando aquela foto eu poderia ter dormido que com certeza eu sonharia com você. Mas pra certeza ser maior, meu celular vibra. Mensagem! Minha razão diz: “Não empolga! NÃO EMPOLGA!”, mas meu coração diz: “É ele!” e pelo menos uma vez o coração acerta! Uma mensagem sua dizendo que estava sem sono e com saudade demais, com certeza tiraria meu sono de vez... mas me fez sonhar mais...

Sonhar... sonhar acordada! Ficar imaginando as coisas que desejo muito que aconteçam! Eu aqui bolando historias mirabolantes, historias onde quero te fazer o homem mais feliz... e você? Pensa em mim com o coração ou com a razão?

(...)

A vida assemelha-se a um parque de diversões.

Há vezes em que damos voltas e mais voltas, como num carrossel, mas tudo o que queremos é ir na direção contrária ou esperar a vida parar de rodar e voltar ao ponto de onde paramos.

Outras tantas, quando estamos no alto da roda-gigante, queremos cuspir em quem está abaixo de nós, esquecendo que viemos de baixo e em poucos instantes quem poderá estar lá em baixo somos nós.

E quando estamos na montanha-russa? Parece aqueles dias em que as emoções estão a flor da pele, dias difíceis... quando estamos no alto, seguros, respiramos aliviados, sem nos preocuparmos com o que virá: nos acomodamos! E quando nossa vida se declina? Lembra de quando você está na descida da montanha-russa gritando desesperadamente?!

Mas o melhor do parque é o kamikaze! Quando você está em pânico com sua ida de cabeça pra baixo, nem para pra pensar que se tiver um pouquinho de paciência, ela volta ao normal.

E já que o nome é Parque de Diversão, porque é que temos medo?

Já que aceitamos o desafio de viver, quando nascemos ganhamos nosso ingresso de validade não-identificada, pra que perder o tempo, que não sabemos quanto vai durar, sentindo medo?

DIVIRTA-SE!!!

sábado, 20 de outubro de 2007

serei hoje o que fui ontem, somente se isso for bom pro meu amanhã

Eu me tornei o que sou hoje aos 17 anos.
Lembro-me claramente de um sábado de maio, uma tarde cálida, uma descoberta tenebrosa.
Ainda posso me ver naquele dia, e me surpreeender com minha própria reação: ao invés de choro, uma sensação de pena, uma ânsia...
Daí então um alívio, alívio dos danos serem pequenos, remediáveis...
Então ajoelhei e agradeci aos céus. Agradeci por me frearem quando eu acelero além do limite permitido, por alguém sempre me contar o fim de um filme triste, evitando que eu perca meu tempo... e principalmente por que toda vez que a montanha-russa para lá no alto, de cabeça pra baixo, e o mundo parece estar todo errado, tem sempre alguém segurando minha mão...