Havia uma longa estrada chamada vida e por ela passavam todos os dias, milhares de pessoas, umas em ritmo frenético, outras mais lentas, outras se arrastavam, e algumas até corriam.
Mas a unica coisa que elas tinha em comum eram que caminhavam para o mesmo lado, sempre em frente, embora não sabiam para onde estavam indo.
Em certo trecho dessa estrada passava uma jovem sorridente, que caminhava calma e atentamente. Algumas pessoas passavam e esbarravam nela. Em um determinado ponto onde ela caminhava e apreciava a paisagem, ela viu um rapaz caído e machucado, muitos passavam e nem o viam, outros apontavam e comentavam, alguns até paravam e perguntavam se ele estava bem, mas nada faziam além disso, pois estavam com pressa demais para ajudá-lo.
A garota parou e abaixou-se, perguntou o que havia acontecido, mas ele não conseguia falar, só mostrou seu braço e pernas machucados. Sem pensar, ela, com muito esforço, colocou-o nas costas e seguiu seu caminho. Durante o percurso ela sentiu dor, mas não desistiu, pois parecia que após aquele momento, o caminho ficará mais bonito e o clima mais ameno.
Muitas pessoas que passavam por ela cochichavam, algumas perguntavam porque ela estava fazendo aquilo, mas ela não sabia responder, apenas fazia o que seu coração dizia que era o certo, outras tantas gritavam-na e a chamavam de tola, porém ela não dava ouvidos e continuava, sempre em frente.
Quando a garota achou que não conseguiria mais, avistou uma multidão euforica e nervosa. Ela queria saber do que se tratava e quando aproximou-se percebeu que havia um abismo adiante. Todos estavam desesperados querendo saber como atravessá-lo, pois as pessoas que já estavam do outro lado não conseguiram explicar como haviam conseguido.
Então a garota colocou o seu protegido no chão, sentou a lado dele e explicou que não conseguiria e começou a chorar pedindo desculpas. Foi então que ele se levantou, recuperado após todos os cuidados dela, pegou-a no colo, mesmo que ela o alertasse em meio aos soluços que era em vão.
Foi quando ela olhou para o chão e viu que ele estava ficando distante, e percebeu que estava flutuando sobre o abismo. Ela não conseguia acreditar, quando chegou do outro lado, viu que seu amigo tinha asas e perdeu a fala, quando ele falou: 'Sou seu anjo'. Ela o abraçou e os dois foram em frente de mãos dadas. As pessoas que ficaram do outro lado mal acreditavam no que acabaram de presenciar, e jamais viram uma cena tão linda quanto os dois de mãos dadas indo em rumo ao horizonte.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
adivinha quem é...
Era uma vez uma menininha sonhadora, ela acreditava em tudo o que era belo e fazia bem.
O que essa garotinha mais gostava de fazer era despertar sorrisos alheios, ela não suportava ver ninguém triste, ela sempre preferiu ficar triste no lugar de quem ela gostava.
Tal garota sempre acreditou no amor e por isso era muito admirada por poucos e extremamente criticada por muitos.
As criticas vinham de todos os lados, como um bombardeio. Como pode confiar tanto nas pessoas? – lhe perguntavam. Ela não sabia responder por que confiava e amava cega e loucamente com tanta facilidade. Só sabia que seu coração sempre se sobressaiu em relação à razão.
Na maioria das vezes em que ela distinguia que entregar-se a felicidade ao invés de pensar nela era o melhor, ela sentia-se o ser mais sábio, mas quando fazia a escolha errada, sofria, chorava e jurava que o mundo iria acabar.
Nesses dias de desespero, a garotinha desejava muito ser mais racional, mas não conseguia, e continuava sua jornada.
Com tudo o que viveu, ela percebeu que as pessoas racionais são pessimistas e orgulhosas, preferem ver o lado ruim, já pensando na possibilidade de sofrer. Ela resolveu aceitar sua condição de, que na vida ela sempre será o coração, nunca a razão, e ficou feliz com isso pois, mesmo que ela se decepcione com algumas decisões erradas, quando ela acerta, vive os momentos com mais intensidade do que qualquer pessoa.
E se você perguntar à essa menina se ela prefere seguir os impulsos e de vez em quando decepcionar-se à ser cautelosa e viver na duvida, ela te responderá que a pessoa que passa por essa vida sem amar e sonhar, não vive, apenas vaga por ai...
O que essa garotinha mais gostava de fazer era despertar sorrisos alheios, ela não suportava ver ninguém triste, ela sempre preferiu ficar triste no lugar de quem ela gostava.
Tal garota sempre acreditou no amor e por isso era muito admirada por poucos e extremamente criticada por muitos.
As criticas vinham de todos os lados, como um bombardeio. Como pode confiar tanto nas pessoas? – lhe perguntavam. Ela não sabia responder por que confiava e amava cega e loucamente com tanta facilidade. Só sabia que seu coração sempre se sobressaiu em relação à razão.
Na maioria das vezes em que ela distinguia que entregar-se a felicidade ao invés de pensar nela era o melhor, ela sentia-se o ser mais sábio, mas quando fazia a escolha errada, sofria, chorava e jurava que o mundo iria acabar.
Nesses dias de desespero, a garotinha desejava muito ser mais racional, mas não conseguia, e continuava sua jornada.
Com tudo o que viveu, ela percebeu que as pessoas racionais são pessimistas e orgulhosas, preferem ver o lado ruim, já pensando na possibilidade de sofrer. Ela resolveu aceitar sua condição de, que na vida ela sempre será o coração, nunca a razão, e ficou feliz com isso pois, mesmo que ela se decepcione com algumas decisões erradas, quando ela acerta, vive os momentos com mais intensidade do que qualquer pessoa.
E se você perguntar à essa menina se ela prefere seguir os impulsos e de vez em quando decepcionar-se à ser cautelosa e viver na duvida, ela te responderá que a pessoa que passa por essa vida sem amar e sonhar, não vive, apenas vaga por ai...
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