domingo, 10 de maio de 2009

mãe


É no que faço de melhor (ou pelo menos acho) que vou tentar dizer o quanto a amo e não posso viver sem ela (embora tenha minhas duvidas se ela lerá isso um dia). Então vamos lá:
Eu poderia ficar aqui falando que te amo porque você me deu a vida e toooodo aquele blábláblá beem clichê, mas me disseram que sou melhor que isso.
Mãe, não sem bem por onde começar, mas eu poderia dizer que sou imensamente grata por cada dia que passo ao seu lado, por cada noite que você passou em claro, por cada briga que comprou em minha defesa, e por toooodas as brigas que teve comigo para que eu não fosse para um caminho errado.
Obrigada por toda a proteção, por todo carinho e amor.
Fique ciente que eu discordo do dito que uma mãe não deveria sobreviver aos filhos, pois não sei se seria capaz de viver sem você.
Perdoe-me por toda incompreensão, mas eu reconheço que certos gestos me passam por difíceis de ser entendidos, já que ainda não possuo o dom de tamanha magnitude, que é ser mãe.
Um dia te entenderei completamente.
Te amo, demasiadamente.

domingo, 3 de maio de 2009

todas a certezas que não tenho

Talvez eu não goste de filmes sem final feliz por que eles retratam algumas realidades.
Talvez eu não goste de dias chuvosos porque é o sol que reflete meu sorriso.
Talvez eu não goste de sentir saudade por que dói, ou talvez eu goste porque dá um frio na barriga.
Talvez eu goste de cozinhar porque me dá prazer, ou só porque eu sei.
Talvez eu goste de ficar deitada olhando pro teto, ou eu faço isso porque minha internet foi cortada.
Talvez eu goste de ser tratada como criança às vezes, ou talvez sinta falta da minha infância.
Talvez eu goste de ser tratada como mulher, pra testar se já sou uma realmente.
Talvez seguir os conselhos de minha mãe sempre seja certo, ou talvez eu faça isso por não saber que caminho seguir.
Talvez a saudade signifique que o passado foi bom, mas não necessariamente que é o que você quer para o seu futuro.
Talvez o passado tenha sido ruim, mas não significa que acontecerá novamente.
Talvez a maioria dos meus medos exista apenas pelo medo de ser julgada pelas minhas escolhas.
Talvez o que é bom pra mim não seja bom para os demais, e vice-versa.
Talvez eu tenha tudo o que sonho, mas talvez só sonhe com tudo o que quero.
Talvez eu nunca tenha amado de verdade, ou apenas não fui amada.
Talvez eu tenha sido amada e não amei.
Talvez eu julguei errado e não pensei.
Talvez tenha escolhido o caminho certo e não o avistei.
Talvez as coisas estejam no rumo certo, já nem sei.